segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sexualidade na infância


A reação da grande maioria dos adultos depois que seu filho faz perguntas do tipo "Como eu nasci?" ou "Como o meu irmãozinho foi parar dentro da sua barriga?" e mesmo quando "flagramos" a criança brincando com os seus órgãos genitais é de surpresa e, em alguns casos, de constrangimento.
Os valores culturais e morais, ainda que diferentes e mais abertos do que anos atrás, ainda nos remetem infância à pureza e inocência. Crianças são puras e inocentes no sentido de que quando brincam de médico ou tocam suas partes íntimas não tem idéia de libido e sexo como os adultos, apenas estão se descobrindo e sentindo prazer no que fazem.
São os adultos que erotizam as atitudes da criança, dando um sentido distorcido, proibido e, por vezes, sujo. Essa não é a melhor maneira de lidar com a sexualidade infantil. E como já vimos, sexualidade não é sexo.
A criança desde que nasce está desenvolvendo a sexualidade. Começa pelo desejo e prazer de se alimentar, de descobrir os pezinhos e as mãos e levar tudo à boca. Quando começa a se distinguir do outro, descobre as diferenças entre homens e mulheres e meninos e meninas, brincando até com os órgãos sexuais do coleguinha. Tudo naturalmente, dependendo da atitude dos pais diante essas descobertas.
Caso os pais vejam a criança acariciando seu órgão genital na frente de outras pessoas, ao invés da bronca, diga para seu filho que isso é um ato íntimo e não pode ser feito na frente de outras pessoas ou simplesmente chame-o para brincar de outra coisa.
Como agir - Se for brincadeira com outro coleguinha da mesma idade, deixe passar e converse sobre o assunto depois ou peça para que eles parem a brincadeira, pois o papai ou a mamãe precisam de ajuda, sem soar como recriminação. Brincadeiras com crianças da mesma idade não há perigo, o problema haverá quando uma criança for muito mais velha que a outra, dando outro sentido à brincadeira.
Já uma masturbação excessiva é significativa de alguma alteração emocional. Procure um profissional para melhor avaliação e orientação tanto para a criança quanto família.
Agora, diante de perguntas que peguem papai e mamãe de "calças curtas", o ideal é responder até onde a curiosidade da criança alcança. Informações de menos levam a criança satisfazer a curiosidade em lugares muitas vezes inadequados. Informações de mais, como uma aula completa sobre como o irmãozinho foi parar dentro da barriga da mamãe podem fazer confusão na cabecinha da criança ou mesmo superestimular seu filho.
Para começar a responder qualquer pergunta do seu filho, responda com outra pergunta para saber até onde a curiosidade chega. Por exemplo: se a pergunta for como os bebês vão parar dentro da barriga, pergunte a ele como ele acha que os bebês chegam nela. E então comece a sua explicação.
Já as mentiras contadas pelos pais farão com que as crianças não confiem mais na relação e a conversa sobre sexualidade seja um canal fechado, tendo como conseqüência mais tarde uma gravidez indesejada ou mesmo vergonha de falar sobre um abuso sexual.
Abuso sexual é outro motivo para que se fale sobre sexualidade desde pequeninos. Já se pode explicar para crianças de até três anos sobre as partes do corpo e que adultos não podem acariciar certas partes. Mesmo orientar brincadeiras com crianças da mesma idade e não com crianças mais velhas.
Tudo o que é passado para as crianças com transparência e naturalidade, sem preconceitos e mentiras, é desenvolvido da melhor maneira sem traumas ou conseqüências.
Dicas
Se a criança pedir para tocar sua parte íntima deixe se ficar à vontade. Se não, explique que não gosta e por isso não quer ser tocado. Essa é uma boa hora de explicar para a criança sobre carícias de outros adultos e crianças.
Não precisa contar toda a verdade para a criança, mas tudo o que você contar tem que ser verdade.
Livros educativos são muito úteis para ajudar papai e mamãe nessa hora.
Bruno Rodrigues
Fonte: guia do bebê

A descoberta da sexualidade

                               
Qual é o papai ou a mamãe que não ficam em uma saia justa quando seus pequenos começam a descobrir sua sexualidade?
Atitudes embaraçosas, perguntas constrangedoras...
Tudo isso faz parte do desenvolvimento saudável da criança desde que sem exageros.
É importante tentar perceber quando a criança está demonstrando uma curiosidade de acordo com sua idade ou sua vontade de conhecer mais está extremamente exagerada podendo configurar um transtorno.
Uma regra que vale sempre, não só no assunto sexualidade, mas em todos os momentos em que são questionados, é sempre dar respostas verdadeiras e diretas. Se uma criança pergunta como ela nasceu o papai ou mamãe podem responder: “No hospital. Você saiu da barriga da mamãe.” Se esta resposta for suficiente para a curiosidade a criança vai parar por aí. Se não foi certamente virá outra em seguida e mais outra até que ela obtenha uma resposta que satisfaça sua dúvida. O que não deve acontecer é querer dar uma aula de anatomia, relacionamentos e reprodução quando a pergunta é bem mais simples.
Quando os pais ficam absolutamente sem ação é melhor dizer a criança que não sabem a resposta, que vão pesquisar e depois dizer a ela, do que inventar uma resposta não verdadeira. Se ela não ficar satisfeita com a resposta, certamente irá buscá-la em outra fonte.
É preciso compreender que essa descoberta é saudável e importante para o desenvolvimento da sexualidade adulta sem traumas.
Por volta dos 3 anos, geralmente livres das fraldas, começam a ter curiosidade pelos seus órgãos, tocá-los e percebem que dá prazer. Então começam a perceber as diferenças entre meninos e meninas. Muitas dessas situações vão ocorrer e o que mais os pais e educadores devem estar atentos é às situações compulsivas e recorrentes.
É preciso passar a elas que essa descoberta é normal, dá prazer, não é “feia”. Da mesma forma que você precisa de privacidade para ir ao banheiro, outras atitudes também precisam. Como agir em uma situação como essa? Tanto pais como educadores devem fazer com que ela saiba lidar com sua descoberta e perceba que há hora e lugar para a exploração.
Quando a criança insiste em um comportamento em casa ou na escola, proponha a ela uma outra atividade. Um jogo, uma brincadeira fazendo com que ela perceba que aquele momento é inapropriado para sua “pesquisa”.
Ao largar as fraldas muitas das crianças têm um choque ao visualizar o amiguinho no banheiro e perceber que ele ou ela tem algo a mais ou a menos. É a chamada síndrome da castração segundo Freud. A menina pensa que lhe falta um pedaço ou ainda vai crescer. Os meninos por sua vez ficam horrorizados pensando o mesmo e achando que se aconteceu com elas pode também acontecer com eles. Por isso é importante mostrar a elas as diferenças. Deve-se passar uma mensagem clara para que não haja um problema de identificação sexual.
Por volta dos 5 anos aparece a curiosidade em explorar o corpo dos amigos. Ela está descobrindo o seu próprio corpo e o dos outros. Mais uma vez é importante perceber qual a conotação para ela. Crianças não têm uma visão erótica dessas manifestações. Essa idéia está no pensamento já estereotipado do adulto.
Troca de papéis
Meninos encantados pelas brincadeiras e brinquedos “de menina” ou vice-versa? Não é motivo para desespero.
Diferenças físicas, genéticas, hormonais, de interesse, de amadurecimento... Poderíamos enumerar milhares de diferenças entre meninos e meninas.
Muito se discute qual a carga genética e qual a participação do meio ambiente no comportamento das crianças.
Em um primeiro momento não há porque se desesperar quando o menino ou menina opta por brincadeiras normalmente preferidas do sexo oposto. Uma conclusão à priori só vem reforçar um raciocínio preconceituoso que imagina erroneamente que irá afetar a sua sexualidade na idade adulta.
Hoje, estamos presenciando uma confusão de papéis: família e escola têm trocado sistematicamente responsabilidades ora de um ora de outro. Ambas instituições são primordiais na formação do indivíduo, mas lembremos que os valores familiares são essenciais na formação da criança e esses são passados em atitudes mais do que em discursos.
Na formação da sexualidade não é diferente. A ligação afetiva da criança com seus pais começa no nascimento e evolui através da demonstração dessa afetividade com abraços, palavras doces, carinho, na hora do banho, da troca dentre inúmeros outros momentos de relacionamento muito próximo.
A criança que por um ou outro motivo foi privada desse contato pode ter dificuldade de se relacionar no futuro além de poder desenvolver problemas também na definição de sua própria sexualidade. Biologicamente falando, meninos identificam-se com os pais e meninas com as mães. Na ausência constante de um deles é necessário que haja uma pessoa próxima e íntima que assuma esse papel de modelo de tipificação.
Até o final da fase pré escolar não se pode ainda afirmar que a criança tem sua opção sexual definida. O fato de mostrar um interesse maior por algo tipicamente do outro sexo pode, na verdade significar que ela simplesmente, pela falta de um modelo freqüente de seu mesmo sexo, não sabe o que um menino ou menina de 4 anos faz? Que tipo de brincadeiras gosta? Como se comporta? Não que com isso queira traçar um padrão já que sabemos que ele não existe. A maior parte desses comportamentos acontece porque a criança não convive com o modelo do mesmo gênero. Essa identificação acontece quando a criança percebe-se pertencente a um sexo e não outro. O que ocorre normalmente no início da socialização e é reforçado primeiramente pelos pais e posteriormente escola e amigos.
“Segundo Stoller (1993), o núcleo da identidade de gênero vai resultar de 5 fatores:
1) de uma força biológica, originada na vida fetal e comumente genética em sua origem, compreendendo os cromossomos masculinos (XY) e femininos (XX);
2) da designação do sexo do bebê, na hora do nascimento, da observação dos órgãos genitais externos (pênis ou vagina) pelo médico e pais, e do convencimento destes pais desta designação;
3) da influência incessante desta designação por parte dos pais, principalmente pela mãe, e a interpretação destas percepções pelo bebê, o que Silva (1999) adequou a chamar de socialização, na qual a criança passa a internalizar as regras culturais;
4) dos fenômenos bio-psíquicos, que são os efeitos pós-natais precoces causados por padrões habituais de manejo do bebê, ou seja, estão relacionados a aprendizagem e diretamente relacionado com o item 3;
5) e do desenvolvimento do ego corporal, resultante das qualidades e quantidades de sensações, principalmente nos genitais, que define o corpo e as dimensões psíquicas do sexo da pessoa.”
O mais importante é fazer com que a criança possa ter experiências, das mais diversas com a figura masculina ou feminina, do mesmo gênero, preferencialmente o pai ou a mãe.
O transtorno de identidade pode ser caracterizado quando aparece na infância, antes da puberdade e caracteriza-se por um intenso sofrimento em pertencer a um sexo junto com o desejo de pertencer ao outro. Por isso deve-se ser muito cuidadoso ao se fazer um diagnóstico.
É preciso uma observação constante, longa e notar se a criança realmente pode apontar para um transtorno ou se ela não tem os modelos necessários para desenvolver seu gênero de uma forma habitual.
Karen Kaufmann Sacchetto
Pedagoga
Especialista em "Distúrbios de Aprendizagem"

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sinais de alerta para possíveis déficits no desenvolvimento- Do Nascimento aos 4 anos




 

Sinais de Alerta

4/6 Semanas



Ausência de tentativa de controle da cabeça na posição sentada.

Hiper ou hipotonicidade na posição de pé.

Nunca segue a face humana.

Não vira os olhos ou a cabeça para o som (principalmente voz humana)

Não se mantém numa situação de alerta, nem por períodos breves(pelo menos 15 segundos).

Não estabelece qualquer tipo de interação



Sinais de Alerta

3 Meses

Não fixa objetos.

Não segue objetos com os olhos.

Não sorri.

Deixa cair a cabeça para trás quando puxado para a posição de sentado

Mãos sempre fechadas.

Membros rígidos em repouso.

Postura assimétrica.

Sobressalto ao menor ruído.

Chora e grita sempre que se lhe toca.

Pobreza de movimentos.



Sinais de Alerta

6 Meses



Ausência de controle de cabeça.

Membros inferiores rígidos e passagem direta à posição de pé quando se tenta sentar a criança.

Não olha para nenhum objeto.

Não pega em nenhum objeto.

Assimetria.

Não reage aos sons.

Não vocaliza.

Apático, não interessado no que o rodeia.

Estrabismo manifesto e constante. 

Sinais de Alerta

9 Meses

Não tem equilíbrio sentado.

Permanece sentado e imóvel, sem se inclinar ou procurar mudar de posição.

Assimetria.

Não tem preensão palmar nem leva objetos à boca.

Não reage aos sons .

Vocaliza monotonamente ou perde a vocalização.

Permanece apático, não estabelece contato com os familiares.

Engasga-se com facilidade.

Estrabismo.



Sinais de Alerta

12 Meses



Não aguenta o peso sobre os membros inferiores.

Permanece imóvel, não procura mudar de posição.

Assimetria.

Não pega nos brinquedos ou pega com uma só mão.

Não responde à voz.

Não brinca, não estabelece contato.

Não sabe mastigar.

Estrabismo.

Sinais de Alerta

18 Meses



Não se põe de pé

Não suporta o peso do corpo sobre os membros inferiores.

Marcha na ponta dos pés.

Postura assimétrica.

Não consegue pinçar.

Ausência de resposta à voz humana.

Não vocaliza espontaneamente.

Atira com os objetos ou levá-los sistematicamente à boca.

Estrabismo.







Sinais de Alerta

24 Meses



Não anda.

Assimetria.

Deita os objetos ao chão.

Não constrói nada.

Não parece compreender o que se lhe diz.

Não pronuncia palavras inteligíveis.

Não se interessa pelo que está ao seu redor, não estabelece contacto.

Não procura imitar.

Estrabismo.



Sinais de Alerta

3 Anos



Anda em pontas dos pés sistematicamente.

Não constrói nada.

Não parece compreender o que se lhe diz.

Não faz frases com pelo menos duas palavras.

Não se interessa pelo que está ao seu redor, não estabelece contacto.

Estrabismo ou suspeita de problemas visuais.

Não responde ao chamado verbal.



Sinais de Alerta

4 Anos



Desajeitado.

Hiperativo, distraído, dificuldades de concentração.

Linguagem incompreensível, substituições fonéticas, gaguez.

Estrabismo ou suspeita de déficit visual.

Perturbações do comportamento.

Não responde à voz  (altas frequências).





Atraso de linguagem significativo



18 M: não compreende ordens simples

18 M –2 A: Não diz nenhuma palavra

2 A ½ –3 A: Não constrói nenhuma frase



Ingram 1968 / Denckla 1982

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Desenvolvimento Infantil de 0 a 12 meses






ALGUMAS COMPETÊNCIAS DO SEU BEBÊ



1º MÊS



VISÃO E MANIPULAÇÃO E MOTRICIDADE GLOBAL



Braços, pernas e ancas fletidas, vira a cabeça para um lado e outro

Quando em ventral, levanta a cabeça momentaneamente

Cabeça centrada em relação ao tronco, membros simétricos

Segura a cabeça (pouco ou nada descaída)

•Segue objetos pendentes a 20 cm até 90º

•Fixa rosto

•Fecha os olhos, na presença de foco luminoso



AUDIÇÃO E LINGUAGEM



• Expressa-se

Através do choro

• Imite sons guturais e de

satisfação quando alimentado

• Vira os olhos ao som ou voz

da mãe cerca de 20 cm ou

responde com paragem de

movimentos ou expressão

facial



COMPORTAMENTO E ADAPTAÇÃO SOCIAL   





•Para de chorar quando se lhe fala ou

pega ao colo

•Sorri, estabelece períodos de interação

com a mãe antes e depois das mamadas,

intercalado de vocalizações, imitações

•Conseguem compreender os padrões

especiais de comportamento em relação

ao pai e á mãe



ATIVIDADES PROMOTORAS DO

DESENVOLVIMENTO PARA 1 MÊS DE VIDA:



•Movimentar objetos coloridos e pendurá-los perto do

seu rosto

•Produzir sons suaves com chocalhos, caixa de música

e observar a sua atenção

•Observar o bebê sobre a forma como dorme, sossega,

se alimenta, procura auto conforto

•Conversar com carinho, aprender a tocá-lo embalá-lo,

estar em sincronia com o seu comportamento

•Mudar periodicamente de posição, de modo a

proporcionar-lhe o melhor conforto. Nunca de barriga

para baixo.

•Proporcionar momentos calmos sem sobrecarga de

estímulos, limitando as visitas de estranhos





3º MÊS



MOTRICIDADE GLOBAL:



• Levanta a cabeça e ombros

• apoiado nos antebraços

• Cabeça na linha média, movimentos

suaves e simétricos

• Faz força para sentar

• Seguro de pé, dobra os joelhos e tenta

suportar algum peso nos pés

• Mãos quase sempre abertas



VISÃO E MANIPULAÇÃO:





•Segura brevemente roca e

move-a sem olhar

•Tem prazer em olhar e brincar

com as mãos

•Segue objetos a 20 cm, até

180º na horizontal e converge os

olhos à aproximação

•Reconhece biberão ou chupeta













AUDIÇÃO E LINGUAGEM:



• Chora quando

desconfortável ou

aborrecido

• Vocaliza quando satisfeito

• Volta-se atentamente em

direção ao som



COMPORTAMENTO E

INTERAÇÃO SOCIAL:



•Sorriso social

“•Interage” quando conversam

•Fixa o rosto da mãe quando

alimentado

•Gosta do banho e dos cuidados de

Rotina



ATIVIDADES PROMOTORAS DO

DESENVOLVIMENTO PARA 3 MESES DE VIDA:



•Interagir, falando, usando a mímica do rosto e imitando o

som de determinados objetos ou instrumentos musicais

•Ouvir música suave na companhia do cuidador

•Dançar, em ritmo suave, com o bebê ao colo. Cantar,

mobilizá-lo, evitando que esteja deitado durante

demasiado tempo e na mesma posição

•Procurar levantá-lo devagar pelas mãos, como se fosse

sentá-lo

•Oferecer-lhe objetos para segurar, colocar objetos

pendentes para que possa segui-los

•Desenvolver um ritual de apoio à hora de dormir, sem

deixar chorar desalmadamente







6º MÊS



VISÃO

E MANIPULAÇÃO:



•Segura objetos,

levá-los à boca

•Se há queda de um

objeto esquece-o rapidamente

•Os olhos movem se coordenados



MOTRICIDADE GLOBAL:



• Eleva o tórax e parte superior do

tronco apoiado pelas mãos

• Levanta a cabeça para olhar os pés e

agarra-os.

• Quando de barriga para baixo,

consegue se voltar

• Fica na posição de sentado por

momentos, controla a cabeça e costas

direitas

• Suportado de pé faz apoio

• Tração pelas mãos levanta a cabeça

sem apoio dos cotovelos



COMPORTAMENTO E INTERAÇÃO SOCIAL:



•Reconhece os pais, teme os

estranhos

•Estica os braços para ser pegada

•Gosta de jogos que entrem

expressões faciais, balbuciando ao

mesmo tempo

•Desvaloriza a alimentação e o sono

devido á aquisição de novas aquisições

motoras

•Mostra o seu temperamento duma

forma mais nítida: nível de atividade,

perturbação, persistência, capacidade

de adaptação, regularidade, limiar

sensorial, humor, reação a

situações novas



Audição e Linguagem



Emite sons ex: a-a, qu, ada,

arru

Tem prazer em ouvir próprios

sons

Ri , dá gargalhadas e

guincha durante as brincadeiras

Responde ao som voltando a

cabeça

Compreendem o não, mas não

sabem responder-lhe



ATIVIDADES PROMOTORAS DO

DESENVOLVIMENTO PARA 6 MESES DE VIDA:



•Oferecer brinquedos apropriados, como uma bola de tamanho

médio, de cores vivas, cubos de arestas redondas

•Sentá-lo com apoio para que possa participar mais ativamente

no meio que o rodeia

•Incentivar para que produza novos sons com a boca

•Conversar e dançar com o bebê

•Colocar o bebê num tapete adequado e incentivá-lo a deslocar se

rolando e pegar nos brinquedos que estejam mais longe

•Proporcionar brincadeiras de interação, colocar á frente do

espelho e não prevenir situações que lhe causem frustrações

•Não entrar em conflito durante a refeição - oportunidade de

interação sem pressão

•Ritual do sono mais reforçado na hora de dormir



9º/10º MÊS



VISÃO E MANIPULAÇÃO



•Mais atento às pessoas e

objetos em redor

•Empurra pequenas drágeas

Com o indicador (atenção ao

(risco dos objetos pequenos)

•Pinça com polegar e indicador

(preensão fina) e posteriormente

preensão total

•Segue objeto que cai

•Transfere objetos de uma mão

para a outra

•Compara 2 cubos e junta

•Atira objetos para o chão







Motricidade Global



MOTRICIDADE GLOBAL

•Gatinha ou rasteja

•Senta-se só sem apoio com segurança

•Se segura de pé apoiado nas mãos

•Quando deitado passa a sentado

• Suspenso de barriga para baixo tem

movimento de proteção esticando as

mãos/ braços para a frente







COMPORTAMENTO E INTERAÇÃO SOCIAL



•Segura a mamadeira

•Segura, morde e mastiga pequenos pedaços de comida

•Bate palmas e diz adeus

•Distingue familiares dos estranhos

•Comportamento de causa -efeito e imitação com consciência do proibido

•Usa a expressão facial dos pais, gestos e fala para reconhecer atitudes e o seu significado

•Compreende a permanência dos objetos para depois compreender a permanência das pessoas – Angústia de separação AU



AUDIÇÃO E LINGUAGEM

•Atento aos sons e localiza-os

na horizontal ou diagonal

•Utiliza sílabas ex: da-da, mamã

•Compreende “não” e o “adeus”

ACTIVIDADES PROMOTORAS DO

DESENVOLVIMENTO PARA 9 MESES DE VIDA:



•Oferecer objetos diferentes afastados para incentivar o posicionamento

•Colocar objetos em cima duma cadeira de forma a incentivá-la a colocar-se de pé sempre com adulto por perto

•Chamar os objetos pelos nomes, ensinar a colocar dentro e fora da caixa

•Oferecer papel para amassar e rasgar

•Oferecer dois objetos para a mão e posteriormente um terceiro deixando que ela “resolva o problema”

•Ser firme e terno no “não” – Início da disciplina brincadeiras de tapar e destapar o rosto e outros jogos

repetitivos (bater palmas, acenar...). Jogo do esconde -

esconde

12 MESES



MOTRICIDADE GLOBAL:



• Gatinha

• Anda agarrado à mobília ou apoiado pelas mãos

• Suporta-se de pé apoiado pelas mãos

• Senta-se a partir da posição de pé



MANIPULAÇÃO E VISÃO



•Faz pinça fina agilmente

•Procura objeto rapidamente escondido

•Coloca cubo no copo

•Crescente interesse visual pelo movimento: carros, pessoas…





COMPORTAMENTO E INTERAÇÃO SOCIAL



• Bebe copo com ajuda

• Colabora no vestir

• Bate palmas e diz adeus a pedido agilmente

• Revela emoções: afeição, medo, ciúme, revolta

• Mantém comportamentos de imitação

• Início do negativismo, agressividade, birras

• Dificuldade em controlar impulsos (morder..)

• Autonomia vincada e detesta intromissões



AUDIÇÃO E LINGUAGEM



•Atende se chamado

pelo nome

•Percebe ordens

simples associado aos

gestos (dá adeus…)

•Reconhece objetos pelo nome

•Diz algumas palavras simples



ATIVIDADES  PROMOTORAS  DO DESENVOLVIMENTO  PARA 12 MESES DE VIDA:



•Promover a aquisição de capacidades motoras

•Deixar a criança tomar algumas decisões visando a

segurança

•Agir calmamente e com firmeza ás birras

•Manter os rituais do sono

•Não entrar em conflito na hora da refeição –

anorexia do primeiro ano de vida

•Estimular as tarefas/ordens simples

•Oferecer cubos, dar vários objetos para a mão

  As separações  devem ser faladas e com antecedência progressivas e

cumprir promessas

•Evitar pressões para o controle das fraldas



OUTRAS RECOMENDAÇÕES

PARA OS PAIS E EDUCADORES NO 1º ANO DE VIDA





Fale com o bebê, uma voz conhecida ajuda a

acalmar

Quando o bebê fizer sons, responda utilizando

palavras

Leia para ele, isso ajuda-o a compreender e desenvolver a

linguagem e a utilização de sons.

Cante para o seu bebê, ajuda a desenvolver o gosto

pela música e pela matemática

Elogie o bebê e mostra-lhe afeto e amor

Dispense algum tempo para pegar no seu filho ao colo,

ajuda a que se sinta seguro e acarinhado.

O melhor momento para brincar com ele é quando

encontra-se alerta e calmo.

Esteja atento e respeite-o os seus

sinais de cansaço ou nervosismo